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quinta-feira, julho 05, 2007

 

Portugal ao retardador

Ao longo da minha vida e da minha formação, fui constantemente ouvindo por parte de familiares, amigos e professores, que é bom ser pro activo e pensar bem nas consequências dos nossos actos.

Esta ideia foi ainda mais reforçada na minha formação como gestor de empresas. Aquele que não tiver um plano claro, objectivo e mensurável corre sérios riscos de perder o rumo. Mais, se no nosso dia-a-dia de tomada de decisões não pensarmos nas suas consequências damos por nós a lutar com problemas desnecessários e nada produtivos.


Com isto quero chegar à ideia do título deste post, grande parte da sociedade ainda só funciona ao retardador, é reactiva, espera para ver e depois seja o que Deus quiser... todos os dias ouvimos, ou vemos, notícias com esta característica tão nacional, a última das quais se relaciona com a morte de dois docentes por motivos de cancro, que viram recusada o seu pedido de "descanço" em juntas médicas.

Pode até ter sido um acaso, uma coincidência, mas então por que razão veio a público a sra. dona Maria de Belém da bancada do PS, propor que caso seja necessário muda-se a lei das juntas médicas? Foi mal feita inicialmente, não se pensou nas consequências?

Este é só um exemplo recente, pois durante anos a fio ouvimos outro tipo de notícia muito ao estilo nacional do, ladrão em casa tranca na porta, a questão das passagens de caminhos de ferro sem controlo ou sinalização. Sempre que havia um acidente mortal a coisa ficava resolvida (mesmo que demorasse mais de um ano), depois ainda temos os casos de atropelamentos, morre alguém, vamos lá colocar uma passadeira ou um semáforo. Outro exemplo, as protecções nos rails das bermas das estradas para motociclistas, sempre que um motociclista morria por causa da falta destas protecções, lá vinha alguém dizer que se iriam colocar essas mesmas protecções (mesmo demorando anos e anos) e só mesmo quando alguns políticos começaram a usar mais os veículos de duas rodas é que se começaram a ver algumas zonas protegidas (se calhar as do seu caminho para o trabalho...).

Estes são só alguns exemplos passados, sei que ainda vamos ter exemplos futuros, é triste e se quisermos podemos fazer alguma coisa, basta começar em casa ou no trabalho, aos poucos podemos ser melhores, basta acreditar!

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